Porque
brilha o sol nos céus,
Porque
ainda cantam as aves?
E
as noites são tão suaves,
Envoltas
em belos véus,
Que
esvoaçam com esmero,
Alheias
ao meu desespero?
A
minha alegria desfez-se
Como
um castelo na areia
No
rigor da tempestade,
Quando
vem a maré cheia,
Perante
a frieza de quem
Sempre
esperei amizade!
Tudo
é cinzento e vão:
Esta
solidão infinita,
Esta
tristeza maldita….
E
este meu desespero,
Suicídio
do coração…
Eu
já nem sei o que quero!
Eu
não quero mais sofrer….
Quero
alcançar o impossível
Na
minha loucura total.
Mas
na minh’alma insensível,
Eu
que já nem espero o bem
Nunca
temerei o mal!
Autoria: Maria da Saudade
Dezembro 2011
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