Quanta beleza e mistério
No teu porte altivo e sério
Sempre lembrando o passado;
No Outono, as folhas caídas
Giram no chão ressequidas
Em harmonioso bailado
Foste cenário de amores,
Poetas e trovadores
Cantaram a tua beleza.
Monte da Lua, formosa
Serena e radiosa
És um hino á Natureza
Ferreira de Castro, o escritor
Cujas obras são tesouros
Da cultura nacional
Junto ao Castelo dos Mouros
Sepultou-se, por amor
A ti, Sintra Medieval!
E quando a noite te invade
Ficas bela, adormecida;
Quase doido de saudade
É o Palácio da Pena,
Com a sua luz amena
Que te traz de novo à vida!
Maria da Saudade Paiva
Abril de 2008
Sem comentários:
Enviar um comentário