Que em meus
versos há poesia
Dizem-me
amigos diversos;
Poetisa? Mas
que ironia!
Escrevo...saem-me
versos!
Caminham p’la
mão do sonho
Minhas
ideias singelas,
Cobertas p’lo
azul risonho
Do céu,
brilhante de estrelas.
E, ao fim
das ruas compridas,
Evito olhar
para trás,
Pois temo as
duras partidas
Que a vida
às vezes me faz.
Mas abro os
olhos e... enfim,
Vejo os
caminhos desertos
E fico,
pobre de mim,
Sonhando de
olhos abertos!
Maria da Saudade Paiva
Julho de 2012
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